domingo, 7 de julho de 2013

O Nascimento de uma Sociedade Paralela

É interessante como o desaparecimento de um simples animalzinho, consegue bloquear nossa inspiração para escrever algum outro assunto, ou fazer qualquer outra coisa. Ontem, eu só conseguia pensar nos perigos que o gatinho Miu poderia estar passando, pois ele ficou o dia todo desaparecido.
Sei que isto é prova de carinho e cuidado. A responsabilidade de proteger uma vida frágil nos leva a ter estes sentimentos.
Assim também estão os seres humanos, muitos ansiosos para se agregarem a uma nova família e compartilharem seus problemas, dificuldades e dores. Muitos são os abandonados, considerados até como nocivos para esta sociedade.
Há algum tempo atrás, poderíamos identificar uma pessoa pobre ou mendiga se ela estivesse suja, descalça e com as roupas rasgadas pedindo esmolas, mas o tempo foi passando e estas cenas começaram a se tornarem normais para todos. Agora identificamos uma parte da sociedade que, não só se apresenta desta forma, mas também em agressividades, atos de loucuras, mutilações etc. Poderíamos até compará-los com um seriado da televisão: Walking Deed (andando morto), se não fosse o fato deles ainda não comerem carne humana. Pelo menos eu acho que ainda não, e de estarem ainda vivos, apesar da sociedade não perceber.
Hoje, em cada esquina, vemos grupos pequenos de pessoas mendigas, necessitadas, abandonadas, muitas delas pelas próprias famílias, ou então são pessoas que preferiram viver na solidão das vielas agregadas à outras famílias, formando uma rede social aparentemente nociva, com o intuito de fugirem de agressões e humilhações domésticas.

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