sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Transbordando Verbas pelo Ladrão



Estamos aí!

E 2012 se iniciou, já esbanjando cumplicidade entre as facções, cujas bandeiras teimam em tremular no Distrito Federal, onde se pode contar nos dedos, homens íntegros e responsabilizados em melhorar a vida do Brasileiro e alcançar um crescimento para o nosso país. Por cá um pouco mais perto de nós, enquanto as inundações arrancam famílias e derrubam suas casas destruindo o pouco da alegria do Natal e Ano Novo, podemos até dizer que todos viverão este ano com a esperança de encontrar um lugar novo para esse povo morar. Onde já não bastassem os muitos que nada perdem nas chuvas, porque não tem o que perder, ainda há aqueles que perderam suas vidas e seus entes queridos.

Quantos de nós já olhamos pelas janelas de nossas casas ou até mesmo pela televisão e não vimos um sofá, um fogão, camas, móveis boiando entre as águas sujas, ou um simples mortal como nós agarrados em um poste para não ser levado pelas águas das enxurradas na esperança de alguém lançar mão de sua própria vida para tentar salvar outras.

Enquanto chuvas de épocas em nosso país se transformam em enxurradas destruindo cidades, enxurradas carregam verbas que foram destinadas a reconstruções de cidades e estradas, destinadas a apagar um pouco da tristeza e do sofrimento do povo.

Diferente do Natal e Ano Novo do povo que também diz ser brasileiro é a vida de outro grupo seletivo, cuja mesa da ultima ceia, trocas de presentes imponentes e caros, nos faz ver a diferença da vida entre a nossa sociedade.



Claudio Luiz Nogueira